terça-feira, 17 de maio de 2011

TSUNAMI BRASILEIRO

Até pouco tempo desconhecida do grande público a palavra “tsunami”,em japonês “onda de porto”, trouxe consigo uma das maiores tragédias para o país do sol nascente.

No caso brasileiro, infelizmente e despercebidamente, o tsunami nos atinge todo dia. Refiro-me ao tsunami tributário: os impostos brasileiros. Temos atualmente uma das maiores cargas tributárias do planeta, na casa de 35,04% do Produto Interno Bruto –PIB (soma de todas as riquezas produzidas no país).

Estaria tudo bem se você se dirigisse a um hospital público e fosse atendido com dignidade e profissionalismo. Se seu filho estivesse recebendo uma boa educação. Se você trafegasse por rodovias seguras e bem pavimentadas.E pudesse ainda sair à noite com segurança pelas cidades brasileiras. Muitas pessoas ainda pagam plano de saúde, escola e segurança particular.

Além disso, todo produto que você compra está carregado de impostos “invisíveis”.Os exemplos mais comuns são: Açúcar 32,33 %, arroz 15,34% e leite 12,55%. Sem falar na cerveja 54,80% e refrigerante 45,80%. Quanto aos transportes, a coisa é ainda pior: os veículos são taxados em 40% em média e os tratores em 31,87% e por ai vai. Quando falamos da gasolina, a “onda” é ainda maior 53,03% de tributos.

Nos Estados Unidos, quando você vai às compras, na nota fiscal aparece o valor da mercadoria e a taxa que você está pagando, destacada na nota.Varia de Estado para Estado, mas é de 7,5% em média. Ou seja,a coisa é transparente. Você paga, você cobra e a coisa funciona!

Sabe quando isso vai acontecer no Brasil? Quando nos mobilizarmos e criarmos uma Tsunami reversa em cima dos deputados que não defendem os interesses do povo! O recado é curto e grosso, como deve ser a ação do povo brasileiro.