sábado, 5 de novembro de 2011

TECNOSEGURANÇA E CRACK

É cada vez maior o uso da tecnologia contra a criminalidade. Mas este emprego deve aumentar ainda mais nos próximos anos. Você leitor atento lembra-se que, recentemente, comentei sobre o uso das câmeras instaladas nas ruas flagrando roubos e acidentes de carro. A criminalidade continua elevada e este combate deve ser ininterrupto. O Governo tem que trabalhar em dois flancos: a prevenção e a repressão. O primeiro tem um importante componente que é a educação. O Código Penal (Decreto Lei 2848 de 7 de dezembro de 1940) deveria ser ensinado nas escolas, mostrando, de forma didática, as penas a que estão sujeitas, pessoas que cometem crimes. A atuação da polícia deve ser cada vez mais descentralizada. O policial deve conviver e conhecer o cidadão, identificando “tendências” e pequenos desvios de conduta. Soma-se a isso o emprego de patrulha ostensiva nas ruas para inibir qualquer “vontade” ilegal. Esta cada vez mais claro que a droga é a causa de muitos crimes no Brasil. Para saciar o incontrolável vício, jovens desgovernados praticam todo tipo de crime com conseqüências desastrosas. Cometem furtos, latrocínio e homicídios. São causadores e também vítimas da guerra do tráfico. Vemos diariamente nos noticiários que o consumo do crack aumenta em níveis alarmantes, não respeitando classe social ou tamanho de município. O combate ao uso e tráfico de drogas vai certamente diminuir o número desses crimes. A repressão, esta deve ser implacável para que as leis sejam cumpridas. Nota-se que o uso de armas de fogo em assaltos é determinante para o êxito do meliante, além de aumentar o risco de óbito da vítima. Tendo isso em mente, uma eficiente ação da polícia seria montar uma forte estratégia para rastrear as armas em posse de bandidos. Como fazer? Primeiramente, aumentar a fiscalização em Blitz pelas ruas e rodovias. Em segundo lugar instalar detectores de metal em locais públicos de grande movimentação como rodoviárias e escolas (veja o caso do massacre da Escola de Realengo no RJ em 7 de abril do corrente). Todos os transportes públicos deveriam ser obrigados a instalar também mecanismos de detecção de metais, evitando que criminosos entrem nos veículos portando armas de fogo. Outra idéia interessante, mas que teria que ser por força de lei, seria a exigência aos fabricantes de armas de colocar um chip no interior de todas as armas fabricadas no Brasil, para que possam ser rastreadas em tempo real pelas autoridades policiais. A polícia saberia onde a arma está pelo sistema, facilitando o encontro do criminoso. As armas importadas só poderiam entrar em território se satisfizerem a condição acima. A pouco tempo, um amigo mostrou-me aeromodelos fabricados na Rússia, equipados com câmeras de alta resolução, para uso das forças de segurança com aplicações e em patrulhamento de fronteira e combate a incêndios dentre outras. A segurança deve ser preocupação de todos e devemos estar sempre vigilantes conosco e com nossas famílias. Um velho ditado diz: a ocasião faz o ladrão. É a pura verdade. Então vamos diminuir ao mínimo as possibilidades para a atuação dos meliantes.