Eleições
chegando, muita gente falando, prometendo, tirando as cartas da manga e coelhos
da cartola, fazendo de tudo para encantar e seduzir o eleitor com o canto da
sereia.
Estamos
acostumados a altos e baixos, vivendo numa verdadeira “montanha russa”, levado
à esquerda, centro, direita etc., com os discursos dos esquerdistas,
conservadores e direitistas. Estamos fartos de “lero-lero” e conversa fiada, promessas
mirabolantes e muitas vezes absurdas.
O
que queremos é “competência” na gestão dos recursos públicos. Esses gestores, muitas
vezes indicados pelos políticos, não tem feito um trabalho à altura de nossos anseios.
R$1,5 trilhões (e crescendo a cada minuto), isso mesmo, esse montante de recursos,
incalculáveis e inimagináveis para a maioria dos brasileiros, já foram
entregues, até 29 de agosto de 2018, aos Governos Federal, Estadual e
Municipal.
Não queremos
saber se os candidatos são de esquerda, direita ou centro. Queremos respeito e
eficiência dos gastos públicos. Sabemos e sentimos na pele que o “Estado
Brasileiro” é caro para todos. Os produtos são caros porque neles estão
embutidos vários impostos, que são “jogados” nas nossas costas.
Quando
o Governo gasta mais do que ganha, tem que se endividar e vai no mercado buscar
dinheiro. Na maioria das vezes os bancos são os que emprestam recursos ao
Tesouro para ele se financiar. Acontece que isso gera uma imensa despesas com
juros, o que agrava ainda mais o déficit fiscal, ou seja quanto o Governo tem
que pagar a mais além do que arrecada.Para se ter uma ideia, a carga tributária
em 2017 chegou a 32,36% do PIB. Com um PIB de R$6,6 trilhões no referido ano,
isso representa R$2,1 trilhões de impostos cobrados da população.
Com
a repetição de déficits ao longo de anos, a DPFI - Dívida Pública Federal
Interna alcançou em julho de 2018 extraordinários R$3,6 Trilhões, sendo que a DFe - Dívida Federal Externa chegou a R$146,8 bilhões no mesmo período, totalizando R$3,7 trilhões[1].Se consideramos que somos
208.000.000 de habitantes[2], isso dá para cada um de
nós (dívida per capta) uma conta de R$17.788,46, ou seja, um verdadeiro
absurdo.
No
cálculo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) todos nós
trabalhamos em média 153 dias no ano de 2017 para pagar impostos. Se a carga
fosse mais baixa, sobraria mais recursos para consumir mais, incentivar a
produção das indústrias, aumentar a demanda por serviços, gerando assim um
aumento das pessoas trabalhando e gerando renda.
Vamos
explorar um pouco esta questão dos impostos. Veja abaixo as maiores incidências
de impostos que pagamos no ato da compra: Baton 51%, roupas 34,67%, açúcar
32,33%, chocolate 38,60%, carne bovina 17,47%, sabonetes 37,09%, cachaça
81,87%, cerveja 54,80%, Wiskey 61,22%, vinho 54,73%. [3]
Os
três poderes do Estado extrapolam seus gastos, não respeitando a legislação
vigente. Vivem num verdadeiro luxo, e quem paga a conta somos nós.
A
única maneira de virar “esse jogo” é uma brutal redução das despesas do
Governo, corte de mordomias e supérfluos, adequação dos salários aos tetos
constitucionais, para que possamos diminuir o déficit, reduzir a necessidade de
financiamento da dívida e ai sim, fazer uma redução da carga tributária.
Quanto
menor o imposto cobrado, mais dinheiro sobra nas mãos das famílias para
consumo, poupança ou lazer.
Vamos
parar de brincar de direita e esquerda e voltar a cobrar eficiência na gestão
pública, só assim poderemos sair da penosa e triste situação em que nos
encontramos.